quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A candomblé e a escravidão no Engenho de Santana são temas de encontro que reuni Mãe Ilza Mukalê e Ruy Póvoas nesta sexta

 Iyá Tidue e Mejigã serão o ponto de partida para a remontagem de parte da história oral do Engenhode de Santana.
Ruy Póvoas | foto: Flávio Rebouças
 A 5ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo, terá como tema "Iyá Tidu e Mejigã: O candomblé no Engenho de Santana". E, para construir a discussão na roda de conversa Mãe Ilza Mukalê, neta de Iyá Tidu, terá como convidado Ruy Póvoas Katulembá, bisneto de Mejigã.  

A proposta é que Mãe Ilza Mukalê, nengua de nkisses do Matamba Tombenci Neto, e Ruy Póvoas Katulembá, babalorixá do Ilê Axé Ijexá, compartilhem com o público presente contos e cantigas que remontem a vivência das suas ancestrais na região do Engenho de Santana.
Mãe Ilza Mukalê | foto: Flávio Rebouças
O encontro começará às 18 horas do dia 31 de outubro (sexta) na sede do sede do terreiro Matamba Tombenci Neto, no Alto da Conquista em Ilhéus. A entrada é aberta ao público. Os Encontros da Tradição Oral fazem parte do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, identidade e memória.
O projeto Mãe Ilza Mukalê também realiza o Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais que oferecerá, no mesmo final de semana, a oficina de Confecção de Adereços, com Vane Rodrigues, e o desenvolvimento da Pesquisa Participativa que é conduzida pelo Professor  Vincenzo Cambria. O Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais contempla jovens de comunidades negras e de terreiros de Ilhéus.

A ONG Gongombira é responsável pelo projeto Mãe Ilza Mukalê II, que conta com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, além dos apoiadores institucionais: Bloco Afrocultural Dilazenze, UESC, UNIRIO e Teatro Popular de Ilhéus.

Serviço:
3ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo
Tema:
"Iyá Tidu e Menjingã: O candomblé e a escravidão no Engenho de Santana" com Mãe Ilza Mukalê e Ruy Póvoas
Local: Terreiro Matamba Tombenci Neto
Horário: às 18 horas
Data: 31 de outubro (sexta)
Entrada: Aberto ao público


ASCOM Flávio Rebouças

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Mãe Ilza Mukalê e Mãe Laura Sandoiá esbanjaram musicalidade e conhecimento na 4ª rodada dos Encontros da Tradição Oral

 A cada rodada aumenta a quantidade de pessoas presentes nos Encontros da Tradição Oral
foto: Flávio Rebouças
Mãe Ilza Mukalê e Mãe Laura Sandoiá esbanjaram musicalidade e conhecimento tradicional de matrizes africanas e indígenas na 4ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo.

foto: Flávio Rebouças
O evento, que faz parte das ações do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, identidade e memória (MIM II), aconteceu no terreiro Matamba Tombenci Neto e reuniu a comunidade local, juntamente com estudantes, pesquisadores e outros visitantes, no dia 24 de outubro (sexta), tratando do tema: "A Música e as Manifestações Culturais de Matriz Africana: O sagrado e o profano". 


foto: Flávio Rebouças
As duas mães de santo falaram das origens e das relações que permeiam manifestações culturais e religiosas existentes em Ilhéus, como: a Lavagem da Escadaria de São Sebastião e a Festa para Iemanjá.

As músicas cantadas por Mãe Ilza e Mãe Laura foram o sambas de roda, zuelas (músicas de candomblé) e músicas para caboclos. O publico presente aproveitou e caiu no samba.
foto: Flávio Rebouças

foto: Flávio Rebouças

foto: Flávio Rebouças
No dia seguinte, o Curso de Formação e Qualificação de Agentes de Cultura, que também integra o projeto Mãe Ilza Mukalê II, promoveu para os estudantes a oficina de Confecção de Adereços. A oficina foi ministrada pelo educador social Vane Rodrigues.
foto: Flávio Rebouças

 
foto: Flávio Rebouças

foto: Flávio Rebouças

O projeto MIM II é uma realização da Organização Gongombira através do apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, e com os apoios institucionais da UESC, do Teatro Popular de Ilhéus, da UNIRIO e do Bloco Afrocultural Dilazenze.

foto: Flávio Rebouças
 Nossa fanpage: Mãe Ilza Mukalê no facebook


ASCOM Flávio Rebouças

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Manifestações culturais de Ilhéus são tema do próximo Encontro da Tradição Oral

Festa para Iemanjá 2014 | foto: Flávio Rebouças
Os Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo, realizados no terreiro Matamba Tombenci Neto, chegam à 4 ª rodada discutindo "A Música e as Manifestações Culturais de Matriz Africana: O sagrado e o profano". Nesta edição do encontro, que acontecerá no dia 24 de outubro (sexta-feira) às 18 horas, Mãe Ilza Mukalê convida Mãe Laura Sadoiá, a ialorixá do terreiro Ilê Axé Guaniá de Oiá
 
Festa para Iemanjá 2014 | foto: Flávio Rebouças
Com o tema, as duas mães de santo, os estudantes do Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais do Projeto MIM II e o público presente, tratarão dos aspectos históricos, sociais e religiosos que permeiam as manifestações culturais protagonizadas pelas comunidades negras e de terreiros em Ilhéus.


Mãe Laura | foto: Flávio Rebouças
Mãe Laura Sandoiá é responsável atualmente pelo festejo para Iemanjá, que acontece na praia da Maramata no dia 02 de fevereiro de cada ano. Nos festejos para Iemanjá concilia-se as manifestações religiosas e profanas, a exemplo da entrega de oferendas à rainha das águas e o samba de roda em praça pública. 

Os Encontros da Tradição Oral acontecem todas as sextas-feiras durante os meses de outubro e novembro no terreiro Matamba Tombenci Neto, sempre envolvendo rodas de conversas com a participação de Mãe Ilza e convidados. O encontros são abertos ao público e ocorrem a partir das 18 horas.

Festa para Iemanjá 2014 | foto: Flávio Rebouças
A ação "Encontros da Tradição Oral", assim como o Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, fazem parte do projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória, que, por sua vez, são realizados pela Organização Gongombira. O projeto conta com o apoio da UESC, Teatro Popular de Ilhéus, UNIRIO, Bloco Afrocultural Dilazenze e o apoio financeiro da Secretaria de Cultura da Bahia.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Projeto Mãe Ilza Mukalê II realizou Oficinas e a 3ª rodada dos Encontros da Tradição Oral

Público presente no 3º ETO | Foto: Flávio Rebouças
Depois de uma semana de intensas atividades envolvendo a oficina de Confecção de Instrumentos de Percussão, ministrada pelo educador social Mill Onilètó, tivemos na sexta à noite a 3ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo no Terreiro Matamba Tombenci Neto, em Ilhéus.

Nesta edição do Encontro da Tradição Oral, que contou com a participação do maranhense Mill Onitlètó como convidado de Mãe Ilza Mukalê, falando sobre o tema “Antiguidade é Posto: Dialogo musical entre o novo e o antigo”, discutiu-se o papel político e social da juventude na salvaguarda do saber tradicional de matriz africana, bem como a presença da música e dos tambores como importantes estratégias e tecnologias ancestrais de manutenção da cultura negra.


No dia seguinte, continuando o funcionamento do projeto Mãe Ilza Mukalê II, agora com as ações do Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais, foi oferecida a oficina de Confecção de Jóias de Asé. A oficina foi ministrada por Preta Ashanti e Preta Bia,  que são integrantes da Casa do Boneco de Itacaré.

Assista ao vídeo da oficina de Confecção de Joias de Asé:


Preta Bia e Preta Ashanti | Foto: Flávio Rebouças
O projeto Mãe Ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória (MIM II), que desenvolve o Curso de Formação e Qualificação de Agentes Culturais e os Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo, é realização da ONG Gongombira. O projeto MIM II tem o apoio da UESC, do Bloco Afrocultural Dilazenze, da UNIRIO, do Teatro Popular de Ilhéus e o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.


Ascom Flávio Rebouças 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

“Antiguidade é posto” é o tema da 3ª rodada dos Encontros da Tradição Oral em Ilhéus

"Sou porque somos"
Mill Onitèló e Mãe Ilza | Foto: Flávio Rebouças
Com a intenção de discutir a salvaguarda da memória ancestral da cultura afrodescendente, que a 3ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo terá o tema: “Antiguidade é Posto: Dialogo musical entre o novo e o antigo”.
Para a roda de conversa, Mãe Ilza Mukalê, mãe de santo do Terreiro Matamba Tombenci Neto, convida o músico Mill Onilètó, ogan do Terreiro Ilê Axé Alagbedê Olodumaré, em São Luiz do Maranhão.

A proposta da atividade é que haja um dialogo entre o novo e o antigo, usando a música para analisar o processo histórico de manutenção do saber tradicional de matriz africana. De acordo com Mill “Sou porque somos”, o que define a urgência em entender a história de formação e a preservação da identidade das comunidades negras.

Mill é coordenador nacional do Fórum Nacional da Juventude Negra (FONAJUNE-MA), articulador nacional do Kizomba Axé (Juventude de Terreiro), articulador da Rede Mocambos, além de artesão de confecção de instrumentos de percussão.
A atividade é aberta ao público e acontecerá no dia 17 de outubro (sexta-feira), às 18 horas, na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto.

Foto: Flávio Rebouças
Os Encontros da Tradição Oral fazem parte das ações do Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto “Mãe Ilza Mukalê: Música, Identidade e Memória”. O evento é realizado pela ONG Gongombira, com o apoio da UESC, UNIRIO, Teatro Popular de Ilhéus, Bloco Afrocultural Dilazenze, e com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Encontro da Tradição Oral: Roda de conversa reuni Mãe Ilza e Mestre Virgílio


Mestre Virgílio e Mãe Ilza: a música no candomblé e na capoeira da nação Angola 

foto: Flávio Rebouças
Mestre Virgílio, líder do Grupo de Capoeira Angola Mucumbo, e Mãe Ilza, mãe de santo do Terreiro Matamba Tombenci Neto, protagonizaram a 2ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo, que aconteceu no dia 10 de outubro. No ocasião, os dois grandes representantes da cultura negra da Bahia, conversaram com estudantes do projeto MIM II e o público presente sobre a relação entre as zuelas para os nkisses (músicas para os orixás) do candomblé Angola e as ladainhas da capoeira Angola.
 
foto: Flávio Rebouças
Mestre Virgílio e Mãe Ilza contaram histórias sobre um período da sociedade ilheense em que a prática da capoeira e do candomblé foram duramente criminalizadas.
 
 
E, como não poderia faltar, como grandes cantadores que são, ambos agraciaram os presentes com músicas do candomblé e da capoeira Angola.
 
No dia seguinte, os participantes do Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto Mãe ilza Mukalê II: Música, Identidade e Memória, participaram da oficina de "Resgate da Memória Ancestral a partir da Confecção de Instrumentos de Percussão". O facilitador da atividade foi o maranhense Mill Onilètó, ele é educador social e luthier, além de ser entusiasta do software livre.
 
foto: Flávio Rebouças
As ações são realizadas pela ONG Gongombira, na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto, com o apoio da Rede Matamba, Teatro Popular de Ilhéus, Grupo Afrocultural Dilazenze, UESC e o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
foto: Flávio Rebouças
Clique e confira as fotos da 2ª rodada dos Encontros da Tradição Oral >>>AQUI<<< 
 
Clique e confira as fotos da Oficina de Confecção de Instrumento de Percussão >>>AQUI<<<
 
ASCOM Flávio Rebouças



sábado, 11 de outubro de 2014

O 1º Encontro da Tradição Oral

foto: Flávio Rebouças
 
Abrindo o ciclo de "Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo", foi realizado no dia 03/10 o primeiro do evento da série de encontros. No ocasião, a matriarca da família Rodrigues, Mãe Ilza Mukalê, participou de uma roda de conversa com os estudantes do projeto MIM II e o público presente.
foto: Flávio Rebouças
O tema era "Música de Louvor à Natureza e à Vida", aonde a sacerdotiza do centenário Terreiro Matamba Tombenci Neto compartilhou algumas de suas experiências de vida e zuelou lindos cânticos em homenagem aos nkissses e aos caboclos.
 
foto: Flávio Rebouças
Tivemos a participação de Mestre ney, presidente do Bloco Afro DIlazenze, colaborando na tecitura dos diálogos, ajudando a rememorar a origem de diversas músicas e a sua contextualização na religião de matriz africana.
 
foto: Flávio Rebouças
As rodadas dos "Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo" acontecerão todas as sextas-feiras do mês de outubro, sempre às 18 horas. O próximo encontro contará com a participação do Mestre Virgílio do Grupo de Capoeira Angola Mucumbo. Ele e Mãe Ilza irão compartilhar lembraças que remontam periódos difíceis para a prática do candomblé e da capoeira, aonde estas atividades eram proibídas por lei. E, claro, com dois excelentes cantadores, uma das zuelas de candomblé e o outro das ladainhas da capoeira Angola, certamente teremos uma noite musicalmente encantada.
 
Veja as fotos >>>AQUI<<<

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Dia da criança feliz no Terreiro Matamba 2014


Contemplando as comemorações do Dia das Crianças, a Organização Gongombira e os estudantes do Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto Mãe Ilza Mukalê II, realizaram um dia de muita diversão na Av. Brasil, Alto da Conquista.

Foi o projeto “Criança Feliz no Terreiro Matamba 2014”, que aconteceu na quarta-feira (08/10) na quadra do bloco afro Dilazenze.

O evento foi produzido e dinamizado pelos agentes culturais em formação, com a coordenação da ONG Gomgombira.

As atividades começaram pela manhã e terminaram à noite. foi um dia cheio de brincadeiras, contação de histórias, lanches, presentes e, ao final, a exibição do filme Rio 2.

Confira as fotos >>AQUI<<

Encontro reunirá Mãe Ilza e Mestre Virgílio conversando sobre a música no candomblé e na capoeira Angola


A 2ª rodada dos "Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo" reunirá duas das mais importantes personalidades da cultura de matriz africana da região. Será uma roda de conversa com a Mãe Ilza, mãe de santo do Terreiro Matamba Tombenci Neto, e o Mestre Virgílio, um dos mais antigos mestres da capoeira Angola.

Tendo como tema central “Música, Candomblé e Capoeira Angola”, Mãe Ilza e Mestre Virgílio irão discorrer sobre a relação entre as ladainhas presentes nas rodas da capoeira Angola e os cânticos para os nkisses (orixás) do candomblé nação Angola.

Quer participar do evento? Será aberto ao público, portanto, basta comparecer no Terreiro Matamba Tombenci Neto, às 18 horas do dia 10 de agosto (sexta). O terreiro fica localizado o Alto da Conquista, em ilhéus.

O encontro integra as atividades do Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto “Mãe Ilza Mukalê: Música, Identidade e Memória” (MIM II). O projeto MIM II conta como apoio do Teatro Popular de Ilhéus, Universidade Estadual de Santa Cruz e a Secretaria de Cultura do estado da Bahia.
Maiores informações: www.maeilzamukalê.blogspot.com.br

Serviço:
2ª rodada dos Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo: Música, Candomblé e Capoeira Angola
Data: 10/10/2014
Horário: 18:00hs
Local: Terreiro Matamba Tombenci Neto, no Alto da Conquista - Ilhéus
Entrado: Aberto ao público.