terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nega Vida prepara abará no Terreiro de Matamba. Veja fotos!

Você já viu como se faz abará? Nessa sessão de fotos, mostramos Nega Vida, a Kifunbeira (cozinheira oficial) do Terreiro de Matamba, fazendo o quitute. Não é bem a receita que mostraremos, afinal, todo chef tem seu segredo. Aqui, mostramos o processo de enrolar o abará na palha da bananeira e também a maneira peculiar de cozinhá-lo. 

As fotos foram feitas por Tacila Mendes, no dia 15 de dezembro, por ocasião da última roda de conversa com Mãe Ilza. 

> O dendê é personagem principal! E lá se foram quase três litros...




> Lá é assim: todo mundo ajuda de algum jeito, nem que seja conversando para distrair o tempo...


> Essa é Nega Vida, a kifumbeira, feliz da vida fazendo o abará. O quitute foi a merenda dos participantes da roda de conversa! 


> Observe o passo a passo do processo de enrolar o abará. Nega Vida faz isso com tanta habilidade que em pouco tempo mais de 100 abarás foram enrolados e eu nem vi!










> Tá acabando, raspa a panela! É muita gente pra comer!




> Olha aí tudo prontinho!

> Ah! E teve a pimentinha para acompanhar!


> O processo de cozimento é interessante: Nega Vida explicou que é colocado pó de serra dentro de uma lata, depois coloca-se a grelha sobre a lata. A abará é cozido uniformemente e rápido!







> E olha... Na hora de comer, todo mundo lambeu os dedos! Pode repetir, isso é normal!



> Gostou? Tem festa no terreiro no final do mês! Agende-se para os festejos religiosos dos dias 26, 27 e 28 de janeiro, à noite, no Terreiro!

Até lá!

Tacila Mendes


4 comentários:

  1. Só faltou a receita do abará da Nega Vida, pois sempre haverá algum toque particular da cozinheira que fará todo o diferencial.

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    Respostas
    1. Outra coisa, a "Nega Vida" não tem nome próprio ?
      Kifunbeira é um cargo religioso, seria o equivalente a Iabassê ?
      Se assim for, porque a sacerdotisa aparece preparando o abará em trajes tão despojados ?
      É em função do acontecimento informal ou isso é uma constante no templo religioso ?

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